O quinto boletim de monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina indica um aumento no número de insetos infectados com patógenos causadores de enfezamentos nas lavouras de milho, em estágio inicial.
A recomendação para os produtores é o uso de sementes tratadas e aplicação de inseticidas foliares, conforme orienta Maria Cristina Canale Rappussi da Silva, pesquisadora da Epagri. Ela reforça a necessidade de seguir as bulas dos produtos para um uso adequado dos químicos.
O monitoramento começou em agosto e continuará até o final da safra e safrinha, com 40 boletins semanais cobrindo cerca de 60 lavouras no estado.
Os insetos capturados são analisados em laboratório para detectar patógenos e vírus associados.
Atualmente, a média estadual de cigarrinhas por armadilha é baixa, com 2,65 insetos, mas em áreas onde a semeadura já iniciou, há um aumento nos números.
O fitoplasma do enfezamento vermelho foi detectado em Guatambu e Chapecó, preocupando os especialistas informa a pesquisadora Maria Cristina.
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