Diocese de Joaçaba passa a integrar a nova Arquidiocese de Chapecó; SC passa a ter também a nova arquidiocese de Joinville

Decisão do Papa Francisco, por meio da Nunciatura Apostólica no Brasil, criou as Arquidioceses de Chapecó e Joinville. Os atuais Bispos Dom Odelir Magri - Chapecó, e Dom Francisco Carlos Bach - Joinville, foram nomeados Arcebispos das suas respectivas novas Arquidioceses.

A criação de duas novas arquidioceses para o Regional Sul 4 da CNBB, compreende as 10 Dioceses do estado catarinense.

Com essa decisão, o estado de Santa Catarina terá três Províncias Eclesiásticas a partir de agora. São elas: A Arquidiocese de Florianópolis permanecerá com as dioceses de Criciúma e Tubarão. A nova arquidiocese de Joinville terá as dioceses de Blumenau e Rio do Sul, enquanto a arquidiocese de Chapecó terá Caçador, Joaçaba e Lages.

Para Dom Mário Marquez, bispo da Diocese de Joaçaba a decisão colabora de forma efetiva com o avanço pastoral e da evangelização da comunidades que estarão mais próximas por meio das novas províncias eclesiásticas:

Entre os avanços que podem ser destacados está a proximidade maior com o Vaticano no que tange às aspirações das dioceses em seus avanços pastorais e nas necessidades de ampliação, diálogo mais próximo com a Nunciatura Apostólica e um zelo pastoral mais alinhado com a cultura local das comunidades que fazem parte da província eclesiástica.

A criação das duas arquidioceses não impacta na governança do Regional Sul 4 da CNBB que permanecerá abrangendo as 10 dioceses do estado de Santa Catarina.

Sobre a criação de uma arquidiocese

Uma arquidiocese, também chamada de província eclesiástica, é uma divisão administrativa que abrange dioceses vizinhas, assumindo essa posição devido ao seu tamanho ou relevância histórica.

O arcebispo, figura de maior autoridade na arquidiocese, tem a função de coordenar os bispos locais e promover a unidade pastoral na região.

Dom Odelir José Magri, MCCJ, foi nomeado arcebispo de Chapecó, e dom Francisco Carlos Bach nomeado arcebispo de Joinville.

Ambos detêm poderes episcopais em suas próprias arquidioceses e possuem jurisdição limitada sobre as dioceses sufragâneas, conforme estabelecido pelo Direito Canônico.