Campos Novos pleiteia aporte do governo do Estado de Santa Catarina, para manutenção dos serviços da Unidade de Terapia Intensiva, do Hospital Dr José Athanázio (HJA).
Em abril a UTI Geral completa um ano de ativação e até final de dezembro, oito meses de operação, atendeu 219 pacientes, sendo que 90 por cento deles foram moradores de Campos Novos.
O Ministério da Saúde pagou até agora em torno de R$ 2 milhões e 100 mil e o município de Campos Novos, em torno de R$ 1 milhão, 120 mil.
Atualmente 38 por cento dos custos da UTI são mantidos pelo orçamento do município.
São R$ 430 mil/mês, para 10 leitos, ou R$43 mil/mês por leito.
Desse total, o Ministério da Saúde, por meio da habilitação feita ano passado, repassa R$ 264 mil/mês aproximadamente e o município completa o pagamento dos custos da UTI com R$ 166 mil ao mês aproximadamente.
Uma das razões da defasagem, segundo o diretor-geral, Rodrigo Bet, é a tabela SUS, ainda com valores de 1994 e que reajustou apenas alguns procedimentos.
A outra, é que os 10 leitos entraram na oferta de UTI Geral de SC, mas o Estado em si, só repassa o dinheiro do Ministério, não tem aporte complementar do orçamento do Governo do Estado.
A UTI e outros gastos do HJA elevaram o repasse do município para o hospital para R$ 24 milhões em 2012. Neste ano, a previsão é de R$ 20 milhões da prefeitura.
Só com plantão médico ou sobreaviso de especialidades, são desembolsados R$ 190 mil/mês, para pagamento dos profissionais médicos.
Ano passado, ocorreram 50 mil, 252 atendimentos no Pronto Socorro. Desses 10 a 15 por cento foram de outros municípios. E nem todos repassam qualquer valor, baseando-se que a instituição atende o PS, via SUS.
Para falar da UTI, esteve na Secretaria de Estado da Saúde, nesta semana, o prefeito de Campos Novos, Marco Pereira, aguardando posição da pasta.
Embora, 38 por cento do custo da UTI saiam do orçamento municipal, o serviço será mantido.
Segundo a direção da instituição desde a ativação da UTI Geral, a não ser em casos críticos que requeiram intervenção de especialidades pontuais, não houve necessidade de buscar de vagas em UTI, fora de Campos Novos.
Com 10 leitos ativos, a ocupação em oito meses foi de 75 por cento.
A maioria dos pacientes continua sendo de idosos, com uma média de 64 anos, que apresentam complicações por doenças respiratórias, cardíacas ou o pós-cirúrgico e atendimento de acidentados.
A média de dias internados tem sido de uma semana, com percentual de sobrevivência de 94,24 por cento ou taxa de mortalidade de 5,76 por cento.
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Data: 20/01/2023 11:07:34
Autor: Rosely S Rossi - Rádio Cultura